Folclore
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Lobisomem

No Brasil existem muitas versões dessa lenda, variando de acordo com a região. Uma versão diz que a sétima criança em uma sequência de filhos do mesmo sexo tornar-se-á um lobisomem. Outra versão diz o mesmo de um menino nascido após uma sucessão de sete mulheres. Outra, ainda, diz que o oitavo filho se tornará a fera.
Em algumas regiões, o Lobisomem se transforma à meia noite de sexta-feira, em uma encruzilhada. Como o nome diz, é metade lobo, metade homem. Depois de transformado, sai à noite procurando sangue, matando ferozmente tudo que se move. Antes do amanhecer, ele procura a mesma encruzilhada para voltar a ser homem.
Em algumas localidades diz-se que eles têm preferência por bebês não batizados. O que faz com que as famílias batizem suas crianças o mais rápido possível. Já em outras diz-se que ele se transforma se espojando onde um jumento se espojou e dizendo algumas palavras do livro de São Cipriano e assim podendo sair transformado comendo porcarias até que quase se amanheça retornando ao local em que se transformou para voltar a ser homem novamente. No interior do estado de Rondônia, o lobisomem após se transformar, tem de atravessar correndo sete cemitérios até o amanhecer para voltar a ser humano. Caso contrário ficará em forma de besta até a morte. O escritor brasileiro João Simões Lopes Neto escreveu assim sobre o lobisomem: "Diziam que eram homens que havendo tido relações impuras com as suas comadres, emagreciam; todas as sextas-feiras, alta noite, saíam de suas casas transformados em cachorro ou em porco, e mordiam as pessoas que a tais desoras encontravam; estas, por sua vez, ficavam sujeitas a transformarem-se em Lobisomens…" [1]
Há também quem diga que um oitavo filho que tem sete irmãs mais velhas se torna lobisomem ao completar treze anos. Também dizem que o sétimo filho de um sétimo filho se tornará um lobisomem.
A lenda do lobisomem é muito conhecida no folclore brasileiro, e assim como em todo o mundo, os lobisomens são temidos por quem acredita em sua lenda. Algumas pessoas dizem que além da prata o fogo também mata um lobisomem. Outras acreditam que eles se transformam totalmente em lobos e não metade lobo metade homem.
Algumas lendas também dizem que se um ser humano for mordido por um lobisomem, e não o encontrar a cura até a 12ª badalada desse mesmo dia, ficará lobisomem para toda a eternidade. No interior do estado de São Paulo, divisa com Minas Gerais, está localizada a cidade de Joanópolis, capital mundial do Lobisomem, com o maior número de avistamentos da fera registrados em uma só cidade até hoje e quando se questionava acerca da razão da existência de tal coisa, as respostas eram algo unânimes: "As palavras dos batizados eram outras..." e mencionava-se as razões já ditas na lenda brasileira. Por vezes, quando as pessoas vinham de uma festa ou convívio, ou simplesmente vinham da horta, a pé ou de carroça, e estamos a falar há 30 ou 40 anos atrás (ou mais), não raras vezes era ouvido um som repetitivo, como um trovão constantemente a tronar, de longe e associava-se isso aos lobisomens.
Desde há alguns anos para cá que não se ouve falar de um caso desses, mas ainda perduram na memória as histórias que nos contavam em pequenos, como a do homem que conversava com os seus amigos no café, e deixa escapar: "Como me custa subir a serra da Ladeira de noite, com pés de porco
LENDA INDÍGENA MUIRAQUITÃ

(muiraquitã é o pijente de sapo)
MuiraQuitã
Antigamente havia uma tribo de mulheres guerreiras, as ICAMIABAS, que não tinham marido e não deixavam ninguém se aproximar de sua taba. Manejavam o arco e a flecha com uma perícia extraordinária. Parece que Iací , a lua, as protegia. Uma vez por ano recebiam em sua taba os guerreiros Guacaris, como se fossem seus maridos. Se nascesse uma criança masculina era entregue aos guerreiros para criá-los, se fosse uma menina ficavam com ela. Naquele dia especial, pouco antes da meia - noite, quando a lua estava quase a pino, dirigiam-se em procissão para o lago, levando nos ombros potes cheios de perfumes que derramavam na água para o banho purificador. À meia- noite mergulhavam no lago e traziam um barro verde, dando formas variadas: de sapo, peixe, tartaruga e outros animais. Mas é a forma de sapo a mais representada por ser a mais original. Elas davam aos Guacaris, que traziam pendurados em seu pescoço, enfiados numa trança de cabelos das noivas, como um amuleto. Até hoje acredita-se que o Muiraquitã traz felicidades a quem o possui, sendo, portanto, considerado como um amuleto de sorte.
Vem do Quimbundo[1] nzumbi, espectro, duende, fantasma. Para as antigas tradições africanas, vem do termo nzámbi, divindade, título adotado pelos chefes sociais. Entre os Cabindas[1], quer dizer Deus.
Zumbi foi o título do chefe dos rebelados escravos que se refugiaram no Quilomdo dos Palmares, na Serra da Barriga, em Alagoas. Em Sergipe, Zumbi é um negrinho que se confunde com o Saci, que aparece nos caminhos em meio à mata e é companheiro da Caipora, mas não usa a carapuça vermelha. Anda nu ou quase nu, sempre procurando crianças que vão pegar frutas sivestres, para desorientá-las com seus longos e finos assobios, ou surrá-las, como faz o Curupira.
O Vocábulo Zumbi ficou também na tradição popular para designar um ente fantástico que vagueia tarde da noite dentro das casas abandonadas.
Nomes comuns: Zumbi, Zumbi da Meia-Noite, Zombie, Nzumbi.
Origem Provável: É quase certo que pertença a extensa Mitologia africana, embora tenha sofrido muitas variações em nossas terras.

Zumbi foi o título do chefe dos rebelados escravos que se refugiaram no Quilomdo dos Palmares, na Serra da Barriga, em Alagoas. Em Sergipe, Zumbi é um negrinho que se confunde com o Saci, que aparece nos caminhos em meio à mata e é companheiro da Caipora, mas não usa a carapuça vermelha. Anda nu ou quase nu, sempre procurando crianças que vão pegar frutas sivestres, para desorientá-las com seus longos e finos assobios, ou surrá-las, como faz o Curupira.
O Vocábulo Zumbi ficou também na tradição popular para designar um ente fantástico que vagueia tarde da noite dentro das casas abandonadas.
Nomes comuns: Zumbi, Zumbi da Meia-Noite, Zombie, Nzumbi.
Origem Provável: É quase certo que pertença a extensa Mitologia africana, embora tenha sofrido muitas variações em nossas terras.
A mula sem cabeça é um personagem do folclore brasileiro. Na maioria dos contos, é uma forma de assombração de uma mulher que foi amaldiçoada por Deus por seus pecados, muitas vezes é dito ser uma concubina que fez sexo dentro de uma igreja com um padre católico e foi condenada a se transformar em uma criatura descrita como tendo a forma de um equino sem a cabeça que vomita fogo, galopando pelo campo do entardecer de quinta-feira ao amanhecer de sexta-feira. O mito tem várias variações sobre o pecado que amaldiçoou a mulher a se transformar no monstro: necrofagia, infanticídio, um sacrilégio contra a igreja, fornicação, incesto, etc.
Origem
Acredita-se que a mula tenha uma origem reboletion Portuguesa, e deve ter sido trazido ao Brasil no início do período colonial (século XVI ou posterior). Na Espanha há um mito semelhante conhecido como a "A Vadia de Sete Cabeças". (em espanhol)
O conto é mais popular nos estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso, mas é bastante conhecido em todo o país. Mitos semelhantes ocorrem em países vizinhos latino-americanos, como, por exemplo a "Mula Anima (Alma Mula)" (Argentina).
Aparência e características
A aparência da Mula varia muito de região para região. Sua cor é mais comumente dada como marrom, outras vezes, preto com uma cruz branca no peito. Tem ferraduras de prata (ou ferro) que produzem um trote hediondo, mais alto do que qualquer cavalo é capaz de produzir, em outras versões seus cascos é que são de metal. Apesar de ser decapitada, a Mula ainda relincha, geralmente muito alto quando irritada, podendo ser ouvida a quilômetros de distância, e outras vezes, quando mais quieta, geme como uma mulher chorando. Ao invés de cabeça possui uma chama que não a queima ou consome, mas em outros casos a chama pode apenas cobrir parcialmente a cabeça, daí que se diz que a mesma solta fogo pelas ventas e possui um freio de ferro na mesma. A transformação da mulher em mula acontece também no campo psicológico. Sua mente é alterada de tal maneira que rapidamente enlouquece a noite e sai aos campos, matando gado, assustando as pessoas e causando destruição e confusão. Segundo a maioria dos relatos, a Mula é condenada a galopar sobre o território de sete povoados ou freguesias cada noite (assim como a versão brasileira do lobisomem). Segundo alguns relatos, a viagem começa e termina no povoado ou freguesia onde o pecado foi cometido. A transformação geralmente ocorre em uma encruzilhada na noite de quinta para sexta-feira, principalmente se for noite de lua cheia.
Não se deve passar correndo na frente de uma cruz à meia-noite ou ela pode aparecer. Se isso acontecer, a pessoa deve ter o cuidado de não encará-la e se deitar de bruços escondendo as unhas, olhos e dentes, bem como qualquer coisa que brilhe e atraia a atenção da criatura, pois esta não tem boa visão, senão a mula avançará e atropelará a pessoa que estiver em seu caminho.
A mula sem cabeça tem a capacidade de transmitir sua maldição para outras mulheres pecadores. A transformação pode ser revertido por derramamento de sangue se a mula for por exemplo picada com uma agulha ou amarrando-a a uma cruz. No primeiro caso, a transformação será impedida, enquanto o benfeitor estiver vivo e morando na mesma paróquia em que o ferimento foi realizado. No segundo caso, a mulher ficará em forma humana até que o sol amanhecer, mas vai se transformar novamente na próxima oportunidade. A remoção mais estável da maldição pode ser conseguida através da remoção do freio de ferro que a mesma carrega na boca por alguém de grande coragem, caso em que a mulher não vai mudar a forma de novo, enquanto o benfeitor está vivo. Amarrando as rédeas de volta para a boca da mulher voltará a maldição. A remoção da praga é um grande alívio para a mulher, porque a maldição inclui muitas provações, então a mulher agradecida normalmente irá arrepender-se os seus pecados e se casar com o benfeitor. Em qualquer caso, quando a Mula reverte à forma humana da mulher amaldiçoada, esta estará completamente nua, suada e com cheiro de enxofre.
Origem
Acredita-se que a mula tenha uma origem reboletion Portuguesa, e deve ter sido trazido ao Brasil no início do período colonial (século XVI ou posterior). Na Espanha há um mito semelhante conhecido como a "A Vadia de Sete Cabeças". (em espanhol)
O conto é mais popular nos estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso, mas é bastante conhecido em todo o país. Mitos semelhantes ocorrem em países vizinhos latino-americanos, como, por exemplo a "Mula Anima (Alma Mula)" (Argentina).
Aparência e características
A aparência da Mula varia muito de região para região. Sua cor é mais comumente dada como marrom, outras vezes, preto com uma cruz branca no peito. Tem ferraduras de prata (ou ferro) que produzem um trote hediondo, mais alto do que qualquer cavalo é capaz de produzir, em outras versões seus cascos é que são de metal. Apesar de ser decapitada, a Mula ainda relincha, geralmente muito alto quando irritada, podendo ser ouvida a quilômetros de distância, e outras vezes, quando mais quieta, geme como uma mulher chorando. Ao invés de cabeça possui uma chama que não a queima ou consome, mas em outros casos a chama pode apenas cobrir parcialmente a cabeça, daí que se diz que a mesma solta fogo pelas ventas e possui um freio de ferro na mesma. A transformação da mulher em mula acontece também no campo psicológico. Sua mente é alterada de tal maneira que rapidamente enlouquece a noite e sai aos campos, matando gado, assustando as pessoas e causando destruição e confusão. Segundo a maioria dos relatos, a Mula é condenada a galopar sobre o território de sete povoados ou freguesias cada noite (assim como a versão brasileira do lobisomem). Segundo alguns relatos, a viagem começa e termina no povoado ou freguesia onde o pecado foi cometido. A transformação geralmente ocorre em uma encruzilhada na noite de quinta para sexta-feira, principalmente se for noite de lua cheia.
Não se deve passar correndo na frente de uma cruz à meia-noite ou ela pode aparecer. Se isso acontecer, a pessoa deve ter o cuidado de não encará-la e se deitar de bruços escondendo as unhas, olhos e dentes, bem como qualquer coisa que brilhe e atraia a atenção da criatura, pois esta não tem boa visão, senão a mula avançará e atropelará a pessoa que estiver em seu caminho.
A mula sem cabeça tem a capacidade de transmitir sua maldição para outras mulheres pecadores. A transformação pode ser revertido por derramamento de sangue se a mula for por exemplo picada com uma agulha ou amarrando-a a uma cruz. No primeiro caso, a transformação será impedida, enquanto o benfeitor estiver vivo e morando na mesma paróquia em que o ferimento foi realizado. No segundo caso, a mulher ficará em forma humana até que o sol amanhecer, mas vai se transformar novamente na próxima oportunidade. A remoção mais estável da maldição pode ser conseguida através da remoção do freio de ferro que a mesma carrega na boca por alguém de grande coragem, caso em que a mulher não vai mudar a forma de novo, enquanto o benfeitor está vivo. Amarrando as rédeas de volta para a boca da mulher voltará a maldição. A remoção da praga é um grande alívio para a mulher, porque a maldição inclui muitas provações, então a mulher agradecida normalmente irá arrepender-se os seus pecados e se casar com o benfeitor. Em qualquer caso, quando a Mula reverte à forma humana da mulher amaldiçoada, esta estará completamente nua, suada e com cheiro de enxofre.
´ SACI -PERERÊ
Você sabia que existe um dia, no Brasil, dedicado à comemoração do Saci? E o Saci você sabe quem é? Onde ele surgiu? Já ouviu alguma vez a história desse personagem fantástico?
O Saci é um personagem brasileiro mitológico1 que habita o imaginário popular brasileiro principalmente no interior do país onde ainda se mantém o hábito dos mais velhos, de contarem histórias aos mais jovens nas tranqüilas e claras noites de lua.
Representado atualmente pela figura de um menino negro de uma só perna que possui um gorro vermelho na cabeça e traz sempre um cachimbo na boca. De Norte a Sul do Brasil, além do nome, são várias também as definições e representações atuais que se tem dele. No nordeste, de uma forma geral ele segue a representação antes descrita que é a mais conhecida atualmente e a mais popular.
No Sul e Sudeste há algumas variações. No Rio Grande do Sul, por exemplo, ele é retratado como um menino negro perneta de gorro vermelho que se diverte atormentando a vida dos caminhoneiros e aventureiros que gostam de viajar. Deixando-os areados ele os faz perder o destino. Ranços culturais europeus podem ter influenciado o Saci em Minas Gerais onde ganhou acessórios como: “um bastão, laço ou cinto, que usa como a “vara de condão” das fadas européias
Quem é o Saci?
O Saci é um personagem brasileiro mitológico1
Representado atualmente pela figura de um menino negro de uma só perna que possui um gorro vermelho na cabeça e traz sempre um cachimbo na boca. De Norte a Sul do Brasil, além do nome, são várias também as definições e representações atuais que se tem dele. No nordeste, de uma forma geral ele segue a representação antes descrita que é a mais conhecida atualmente e a mais popular.
No Sul e Sudeste há algumas variações. No Rio Grande do Sul, por exemplo, ele é retratado como um menino negro perneta de gorro vermelho que se diverte atormentando a vida dos caminhoneiros e aventureiros que gostam de viajar. Deixando-os areados ele os faz perder o destino. Ranços culturais europeus podem ter influenciado o Saci em Minas Gerais onde ganhou acessórios como: “um bastão, laço ou cinto, que usa como a “vara de condão” das fadas européias
Roupas tipicas
As formas de trajar sempre tiveram uma importância vital na identificação social, cultural e profissional dos povos.
Dos nossos dias, em que quase toda a gente veste o mesmo tipo de roupa, existia a possibilidade de se conhecerem inúmeras características de uma pessoa pelo trajo que esta envergava. Hoje em dia, embora essa possibilidade ainda se verifique em algumas situações, é muito mais difícil de se conseguir.
Lenda da Cuca
Origem da lenda da Cuca, personagem do folclore brasileiro, características, popularização, música
Origem da lenda da Cuca, personagem do folclore brasileiro, características, popularização, música
Quem é e origem da Cuca
A Cuca é uma importante e conhecida personagem do universo do folclore brasileiro. É representada por uma velha, com cabeça de jacaré, que possui uma voz assustadora. De acordo com a lenda, a Cuca assusta e pega as crianças que não obedecem seus pais.
Acredita-se que esta lenda tenha surgido na Espanha e Portugal, onde tem o nome de "Coca". Neste país, ela era representada por um dragão que havia sido morto por um santo. A figura aparecia principalmente nas procissões. A lenda teria chegado ao Brasil junto com os portugueses durante o período da colonização.
Ao chegar ao Brasil, a figura da Cuca passou a ser representada, em muitas regiões, como uma velha brava com cabelos compridos e desgranhados, semelhante a uma bruxa.
PopularizaçãoFoi nas obras do escritor brasileiro Monteiro Lobato que a personagem Cuca ganhou popularidade. No "Sitio do Pica-pau amarelo", transformado em série de televisão no final dos anos 70 e começo dos 80, a Cuca passou a ser conhecida nos quatro cantos do país. Na Tv, a Cuca era uma espécie de jacaré bípede com cabelo amarelo e uma voz horripilante, que tinha a ajuda do saci-pererê. Malvada, morava num lugar escuro (caverna) onde, como se fosse uma bruxa, ficava fazendo poções mágicas.
Acredita-se que esta lenda tenha surgido na Espanha e Portugal, onde tem o nome de "Coca". Neste país, ela era representada por um dragão que havia sido morto por um santo. A figura aparecia principalmente nas procissões. A lenda teria chegado ao Brasil junto com os portugueses durante o período da colonização.
Ao chegar ao Brasil, a figura da Cuca passou a ser representada, em muitas regiões, como uma velha brava com cabelos compridos e desgranhados, semelhante a uma bruxa.
PopularizaçãoFoi nas obras do escritor brasileiro Monteiro Lobato que a personagem Cuca ganhou popularidade. No "Sitio do Pica-pau amarelo", transformado em série de televisão no final dos anos 70 e começo dos 80, a Cuca passou a ser conhecida nos quatro cantos do país. Na Tv, a Cuca era uma espécie de jacaré bípede com cabelo amarelo e uma voz horripilante, que tinha a ajuda do saci-pererê. Malvada, morava num lugar escuro (caverna) onde, como se fosse uma bruxa, ficava fazendo poções mágicas.
Curiosidade:
- Na língua tupi a palavra Cuca significa tragar ou engolir de uma vez só.
- Na região sul do Brasil, a palavra Cuca é também usada como nome de uma torta ou bolo doce de frutas. Cuca: uma conhecida personagem do folclore brasileiro
Caipora
Caipora é uma entidade da mitologia tupi-guarani. A palavra “caipora” vem do tupi caapora e quer dizer "habitante do mato".[1]
No folclore brasileiro, é representada como um pequeno índio de pele escura, ágil, nu, que fuma um cachimbo e gosta de cachaça.
Habitante das florestas, reina sobre todos os animais e destrói os caçadores que não cumprem o acordo de caça feito com ele. Seu corpo é todo coberto por pelos. Ele vive montado numa espécie de porco-do-mato e carrega uma vara. Aparentado do Curupira, protege os animais da floresta. Os índios acreditavam que o Caipora temesse a claridade, por isso protegiam-se dele andando com tições acesos durante a noite.
No imaginário popular em diferentes regiões do País, a figura do Caipora está intimamente associada à vida da floresta. Ele é o guardião da vida animal. Apronta toda sorte de ciladas para o caçador, sobretudo aquele que abate animais além de suas necessidades. Afugenta as presas, espanca os cães farejadores, e desorienta o caçador simulando os ruídos dos animais da mata. Assobia, estala os galhos e assim dá falsas pistas fazendo com que ele se perca no meio do mato. Mas, de acordo com a crença popular. é sobretudo nas sextas-feiras, nos domingos e dias santos, quando não se deve sair para a caça, que a sua atividade se intensifica. Mas há um meio de driblá-lo. O Caipora aprecia o fumo. Assim, reza o costume que, antes de sair numa noite de quinta-feira para caçar no mato, deve-se deixar fumo de corda no tronco de uma árvore e dizer: "Toma, Caipora, deixa eu ir embora". A boa sorte de um caçador é atribuída também aos presentes que ele oferece. Assim, por sua vez, os homens encontram um meio de conseguir seduzir esse ente fantástico. Mas fracasso na empreitada é atribuído aos ardis da entidade. No sertão do Nordeste, também é comum dizer que alguém está com o Caipora quando atravessa uma fase de empreendimentos mal sucedidos, e de infelicidade.
Há muitas maneiras de descrever a figura que amedronta os homens e que, parece, coloca freios em seus apetites descontrolados pelos animais. Pode ser um pequeno caboclo, com um olho no meio da testa, cocho e que atravessa a mata montado num porco selvagem; um índio de baixa estatura, ágil; um homem peludo, com vasta cabeleira.
Segundo o folclorista Luís da Câmara Cascudo, "ser caipora é o mesmo que ter azar, ter sorte madrasta, ser perseguido pelo destino (...). Nas lendas tupis, o caapora é representado ora como uma figura de um pé só, à maneira do saci, ora com os pés virados para trás, simbolizando por isso, como diz João Ribeiro, 'a pessoa que chega tarde e nada alcança'".
No folclore brasileiro, é representada como um pequeno índio de pele escura, ágil, nu, que fuma um cachimbo e gosta de cachaça.
Habitante das florestas, reina sobre todos os animais e destrói os caçadores que não cumprem o acordo de caça feito com ele. Seu corpo é todo coberto por pelos. Ele vive montado numa espécie de porco-do-mato e carrega uma vara. Aparentado do Curupira, protege os animais da floresta. Os índios acreditavam que o Caipora temesse a claridade, por isso protegiam-se dele andando com tições acesos durante a noite.
No imaginário popular em diferentes regiões do País, a figura do Caipora está intimamente associada à vida da floresta. Ele é o guardião da vida animal. Apronta toda sorte de ciladas para o caçador, sobretudo aquele que abate animais além de suas necessidades. Afugenta as presas, espanca os cães farejadores, e desorienta o caçador simulando os ruídos dos animais da mata. Assobia, estala os galhos e assim dá falsas pistas fazendo com que ele se perca no meio do mato. Mas, de acordo com a crença popular. é sobretudo nas sextas-feiras, nos domingos e dias santos, quando não se deve sair para a caça, que a sua atividade se intensifica. Mas há um meio de driblá-lo. O Caipora aprecia o fumo. Assim, reza o costume que, antes de sair numa noite de quinta-feira para caçar no mato, deve-se deixar fumo de corda no tronco de uma árvore e dizer: "Toma, Caipora, deixa eu ir embora". A boa sorte de um caçador é atribuída também aos presentes que ele oferece. Assim, por sua vez, os homens encontram um meio de conseguir seduzir esse ente fantástico. Mas fracasso na empreitada é atribuído aos ardis da entidade. No sertão do Nordeste, também é comum dizer que alguém está com o Caipora quando atravessa uma fase de empreendimentos mal sucedidos, e de infelicidade.
Há muitas maneiras de descrever a figura que amedronta os homens e que, parece, coloca freios em seus apetites descontrolados pelos animais. Pode ser um pequeno caboclo, com um olho no meio da testa, cocho e que atravessa a mata montado num porco selvagem; um índio de baixa estatura, ágil; um homem peludo, com vasta cabeleira.
Segundo o folclorista Luís da Câmara Cascudo, "ser caipora é o mesmo que ter azar, ter sorte madrasta, ser perseguido pelo destino (...). Nas lendas tupis, o caapora é representado ora como uma figura de um pé só, à maneira do saci, ora com os pés virados para trás, simbolizando por isso, como diz João Ribeiro, 'a pessoa que chega tarde e nada alcança'".
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Lenda da Cobra Grande
Lenda da Cobra Grande
Há muito tempo, existiu em uma das tribo do Amazonas, uma mulher muito perversa que inclusive, devorava crianças. Para por fim a tantas dores causadas por ela, a tribo decidiu atirá-la no rio, pensando que ela morreria afogada e nunca mais viesse a perseguir ninguém. Porém, Anhangá, o gênio do mal, decidiu não deixá-la morrer e casou-se com ela, dando-lhe um filho. O pai transformou o menino em uma cobra, para que ele pudesse viver dentro do rio. Porém, logo a cobra começou a crescer e crescer...
O rio tornou-se pequeno para abrigá-la e os peixes iam desaparecendo devorados por ela. Durante a noite seus olhos iluminavam como dois faróis e vagavam fosforescentes por sobre os rios e as praias, espreitando a caça e os homens, para devorá-los. As tribos aterrorizadas, deram-lhe o nome de Cobra Grande.
Um dia a mãe da Cobra Grande morreu. Sua dor manifestou-se por um ódio tão mortal que de seus olhos brotavam flechas de fogo atiradas contra o céu e dentro da escuridão, transformavam-se em coriscos. Depois deste dia, ela se recolheu e dizem que vive adormecida debaixo das grandes cidades. Contam também que ela só acorda para anunciar o verão no céu em forma de Serpentário, ou durante as grandes tempestades para assustar, com a luz dos relâmpagos, as tribos apavoradas.
curupira
CURUPIRA
Curupira é uma figura do folclore brasileiro. Ele é uma entidade das matas, um anão de cabelos compridos e vermelhos, cuja característica principal são os pés virados para trás.
É um mito antigo no Brasil, já citado por José de Anchieta, em 1560. Protege a floresta e os animais, espantando os caçadores que não respeitam as leis da natureza, ou seja, que não respeitam o período de procriação e amamentação dos animais e que também caçam além do necessário para a sua sobrevivência e lenhadores que fazem derrubada de árvores de forma predatória.
O Curupira solta assovios agudos para assustar e confundir caçadores e lenhadores, além de criar ilusões, até que os malfeitores se percam ou enlouqueçam, no meio da mata. Seus pés virados para trás servem para despistar os caçadores, que ao irem atrás das pegadas, vão na direção errada. Para que isso não aconteça, caçadores e lenhadores costumam suborná-lo com iguarias deixadas em lugares estratégicos. O Curupira, distraído com tais oferendas, esquece-se de suas artes e deixa de dar suas pistas falsas e chamados enganosos
Boi Tatá
É um Monstro com olhos de fogo, enormes, de dia é quase cego, à noite vê tudo. Diz a lenda que o Boitatá era uma espécie de cobra e foi o único sobrevivente de um grande dilúvio que cobriu a terra. Para escapar ele entrou num buraco e lá ficou no escuro, assim, seus olhos cresceram.
Desde então anda pelos campos em busca de restos de animais. Algumas vezes, assume a forma de uma cobra com os olhos flamejantes do tamanho de sua cabeça e persegue os viajantes noturnos. Às vezes ele é visto como um facho cintilante de fogo correndo de um lado para outro da mata. No Nordeste do Brasil é chamado de "Cumadre Fulôzinha". Para os índios ele é "Mbaê-Tata", ou Coisa de Fogo, e mora no fundo dos rios.
Dizem ainda que ele é o espírito de gente ruim ou almas penadas, e por onde passa, vai tocando fogo nos campos. Outros dizem que ele protege as matas contra incêndios.
A ciência diz que existe um fenômeno chamado Fogo-fátuo, que são os gases inflamáveis que emanam dos pântanos, sepulturas e carcaças de grandes animais mortos, e que visto de longe parecem grandes tochas em movimento.
Nomes comuns: No Sul; Baitatá, Batatá, Bitatá (São Paulo). No Nordeste; Batatão e Biatatá (Bahia). Entre os índios; Mbaê-Tata.
Origem Provável: É de origem Indígena. Em 1560, o Padre Anchieta já relatava a presença desse mito. Dizia que entre os índios era a mais temível assombração. Já os negros africanos, também trouxeram o mito de um ser que habitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seu nome era Biatatá.
É um mito que sofre grandes modificações conforme a região. Em algumas regiões por exemplo, ele é uma espécie de gênio protetor das florestas contra as queimadas. Já em outras, ele é causador dos incêndios na mata. A versão do dilúvio teve origem no Rio Grande o Sul.
Uma versão conta que seus olhos cresceram para melhor se adaptar à escuridão da caverna onde ficou preso após o dilúvio, outra versão, conta que ele, procura restos de animais mortos e come apenas seus olhos, absorvendo a luz e o volume dos mesmos, razão pela qual tem os olhos tão grandes e incandescentes.
Lenda do Lobo-Mau
Lenda Do LOBISOMEM
Esta lenda conta que quando uma mulher tem 7 filhos o sétimo, esse menino será um Lobisomem. Também é uma maldição de mulher amancebada com um Padre o filho será lobisomen.
As sextas feiras, ele vai até uma encruzilhada e se transforma em lobisomen uivando para a lua, visita 7 fazendas 7 cemiterios e 7 igrejas, correndo por ruas e estradas e os cachorros correndo atrás latindo , seu uivo é horripilante.
Também visita galinheiros em busca de esterco das galinhas , quando o dia está para amanhecer ele volta para o lugar de onde partiu e volta a forma de homem.
É fácil reconhecer uma pessoa que vira lobisomem, ele é pálido, magro, nunca olha nos olhos das pessoas, anda sempre de camisa de mangas compridas para esconder os calos dos cotovelos pois na forma de lobisomem ele anda com os cotovelos no chão e raramente sai de casa de dia .
Se por acaso voce encontrar um lobisomen e só falar para ele “ vai buscar sal em minha casa”, no outro dia aparece um homem a sua porta ele não te dirá nada voce apenas lhe de um pouco de sal, assim voce nunca mais vai encontrá-lo na forma bizarra.
Também diz a lenda que só é possível matá-lo com bala de prata, e se ele te atacar , voce tanbém será um lobisomem...
DANÇA FOLCLÓRICA!
É uma forma de dança social que se desenvolveu como parte dos costumes e tradições de um povo e são transmitidas de geração em geração. Muitas danças exigem pares, outras são executadas em roda, às vezes se colocam em fileiras.
Embora as danças folclóricas sejam preservadas pela repetição, vão mudando com o tempo, mas os passos básicos e a música assemelhem-se ao estilo original. Todos os países têm algum tipo de dança folclórica e a maioria pertence apenas a sua nação, como por exemplo: a tarantela, italiana, o drmes, croata ou o krakowiak, polonês e o frevo brasileiro. Algumas são executadas em ocasiões especiais, como a polca de Natal sueca, a hayivka, dança da Páscoa ucraniana, a hochzeitstanz, dança austríaca de casamento e o reisado brasileiro, que festeja a véspera do dia de Reis.
Exemplos dessas danças são: Cateretê, Coco Alagoano, Congada, Fandango, Maracatu, Frevo, Reisado, Xaxado, Baião.
É uma forma de dança social que se desenvolveu como parte dos costumes e tradições de um povo e são transmitidas de geração em geração. Muitas danças exigem pares, outras são executadas em roda, às vezes se colocam em fileiras.
Embora as danças folclóricas sejam preservadas pela repetição, vão mudando com o tempo, mas os passos básicos e a música assemelhem-se ao estilo original. Todos os países têm algum tipo de dança folclórica e a maioria pertence apenas a sua nação, como por exemplo: a tarantela, italiana, o drmes, croata ou o krakowiak, polonês e o frevo brasileiro. Algumas são executadas em ocasiões especiais, como a polca de Natal sueca, a hayivka, dança da Páscoa ucraniana, a hochzeitstanz, dança austríaca de casamento e o reisado brasileiro, que festeja a véspera do dia de Reis.
Exemplos dessas danças são: Cateretê, Coco Alagoano, Congada, Fandango, Maracatu, Frevo, Reisado, Xaxado, Baião.
Lenda da Iara ( Mãe da água)
De acordo com a lenda, Iara era uma índia guerreira, a melhor de sua tribo e recebia muitos elogios do seu pai que era pajé. Os irmãos de Iara tinham muita inveja dela e resolveram matá-la à noite enquanto dormia. Iara que possuía ouvidos muito aguçados, os escutou e os matou. Entretanto, com medo da reação de seu pai, Iara fugiu. Seu pai, o pajé da tribo, realizou uma busca implacável e conseguiu encontrá-la, como forma de punição pelas mortes a jogou no encontro dos Rios Negros e Solimões, alguns peixes levaram a moça até a superfície e a transformaram em uma linda sereia.

Lenda do Boto-cor-de-rosa
De acordo com a lenda, um boto cor-de-rosa sai dos rios nas noites de festa junina. Com um poder especial, consegue se transformar num lindo jovem vestido com roupa social branca. Ele usa um chapéu branco para encobrir o rosto e disfarçar o nariz grande. Com seu jeito galanteador e falante, o boto aproxima-se das jovens desacompanhadas, seduzindo-as. Logo após, consegue convencer as mulheres para um passeio no fundo do rio, local onde costuma engravidá-las. Na manhã seguinte volta a se transformar no boto
Mula sem cabeça
Nos pequenos povoados ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em noites escuras, pode haver aparições da Mula-Sem-Cabeça. Também se alguém passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece. Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de quinta para sexta feira ela vai numa encruzilhada e ali se transforma na besta.
Então, ela vai percorrer sete povoados, ao longo daquela noite, e se encontrar alguém chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do nome, Mula-Sem-Cabeça, na verdade, de acordo com quem já a viu, ela aparece como um animal inteiro, forte, lançando fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de ferro.
Nas noites que ela sai, ouve-se seu galope, acompanhado de longos relinchos. Às vezes, parece chorar como se fosse uma pessoa. Ao ver a Mula,deve-se deitar de bruços no chão e esconder Unhas e Dentes para não ser atacado.
Se alguém, com muita coragem, tirar os freios de sua boca, o encanto será desfeito e a Mula-Sem-Cabeça, voltará a ser gente, ficando livre da maldição que a castiga, para sempre
Nos pequenos povoados ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em noites escuras, pode haver aparições da Mula-Sem-Cabeça. Também se alguém passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece. Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de quinta para sexta feira ela vai numa encruzilhada e ali se transforma na besta.
Então, ela vai percorrer sete povoados, ao longo daquela noite, e se encontrar alguém chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do nome, Mula-Sem-Cabeça, na verdade, de acordo com quem já a viu, ela aparece como um animal inteiro, forte, lançando fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de ferro.
Nas noites que ela sai, ouve-se seu galope, acompanhado de longos relinchos. Às vezes, parece chorar como se fosse uma pessoa. Ao ver a Mula,deve-se deitar de bruços no chão e esconder Unhas e Dentes para não ser atacado.
Se alguém, com muita coragem, tirar os freios de sua boca, o encanto será desfeito e a Mula-Sem-Cabeça, voltará a ser gente, ficando livre da maldição que a castiga, para sempre
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